terça-feira, 2 de junho de 2009

Tecnologia, Educação, Cidadania

Em torno deste trinómio se desenvolve o estudo de J.T. Patrocínio nele podemos ler que "a integração das vivências e das experiências na aprendizagem é uma dimensão formativa determinante para uma aprendizagem ao longo da vida compatível com a contemporaneidade, que rompa com uma escola tradicionalista fundada no taylorismo organizativo e de gestão curricular centrado num cognitivismo redutor e desarticulado.
A escola e os restantes ambientes educativos carecem de mudança no sentido de valorizarem mais contextos situados de aprendizagem do que conteúdos. Para tanto têm que tornar-se organizações aprendentes, que valorizem todos os membros da comunidade educativa e parcerias internas e com o exterior, criando verdadeiras comunidades de prática e uma relação professor/aluno mais baseada na co-aprendizagem.
(…)o apoio das políticas públicas é muito relevante, como o comprovam múltiplos programas na área da introdução das novas TIC na educação, a partir dos quais tem sido possível desenvolver projectos de escola que têm dado muitas pistas sobre formas interessantes de as TIC serem um catalizador de mudanças organizativas e de aprendizagem e de inovação na gestão curricular, proporcionando experiências riquíssimas".


São estas experiências que têm contribuído para um melhor conhecimento da utilização das TIC bem como para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes.

Citando Cabral, o mesmo autor diz-nos :”A educação como processo de aprendizagem é sempre uma viagem, nunca um destino. Ela vive de perguntas e da curiosidade levantada em cada porto de arribação em relação ao seguinte. Tal como a ciência, a educação como aprendizagem não procura soluções finais, mas explicações possíveis; procura a verdade provável e não necessariamente a certeza. Aliás sabemos hoje bem, que a ciência pode ser verdadeira, mas que não é certa. Por outras palavras, toda a resposta conduz necessariamente a uma pergunta, cada porto de chegada é simultaneamente cais de embarque para uma nova viagem.”

Estamos constantemente a aprender, mas para tal temos que criar esta cultura de aprendizagem. Nesta construção as TIC podem desempenhar um papel importante.
O estudo da UNESCO sobre a Sociedade da Informação, disponível aqui, pode ser um contributo para uma reflexão sobre a realidade nacional. Esta organização disponibiliza uma plataforma de formação, aqui.

Sem comentários: