A investigação-acção é uma metodologia de investigação em educação em que o investigador se encontra envolvido no fenómeno que analisa, fazendo parte dele e influenciando-o.
Citando António Simões, em artigo publicado em 1990, na Revista Portuguesa de Pedagogia: "A Investigação-acção é situacional: visa o diagnóstico e a solução de um problema encontrado, num contexto social específico. É participativa, no sentido de que os próprios práticos são executores da pesquisa. É auto-avaliativa, na medida em que as modificações vão sendo continuamente avaliadas, com vista a produzir novos conhecimentos e a alterar a prática.
A investigação-acção é um processo cíclico, que comporta as fases seguintes: o planeamento, a acção, a observação e a reflexão, ou se quiser, o planeamento, a acção, a avaliação, à qual se segue de novo o planeamento, etc...
O resultado deverá ser um triplo objectivo: produzir conhecimento, modificar a realidade e transformar os actores"
A avaliação de Professores visa este triplo objectivo como uma forma de melhoria contínua dos processos educativos e do funcionamento das escolas, principalmente pela melhoria das aprendizagens dos alunos.
Fazer esta avaliação de forma coerente e útil deveria ser o objectivo mas com um processo feito à força e com falhas graves deve ser difícil alcançar este objectivo.
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